Mas bem que você queria saber desenhar. E ter uma câmera. E coisas assim.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Arte III
E às vezes você fica com muita, muita, vontade de ser um desses autores, e pensa que por enquanto, além das fics, a única maneira de conseguir isso é escrevendo um livro.
Arte II
Sabe quando você se emociona com alguma coisa, um livro, uma música, um texto, e você pensa se o autor sabia que isso poderia acontecer enquanto escrevia?
Sabe quando uma coisa assim muda a sua vida e você fica com muita vontade de dar um abraço muito apertado no autor dessa coisa?
E às vezes você sabe que nunca poderá realizar esse desejo, às vezes você fica simplesmente com vergonha de fazê-lo. E às vezes você fica bobo com o efeito de uma coisa tão ínfima sobre a vida dos seres humanos.
Arte I
Como fosse um par que nessa valsa triste
Se desenvolvesse ao som dos bandolins
E como não, e por que não dizer
Que o mundo respirava mais se ela apertava assim
Seu colo e como se não fosse um tempo
Em que já fosse impróprio se dançar assim
Ela teimou e enfrentou o mundo
Se rodopiando ao som dos bandolins
Como fosse um lar, seu corpo a valsa triste iluminava
E a noite caminhava assim
E como um par, o vento e a madrugada iluminavam
A fada do meu botequim
Valsando como valsa uma criança
Que entra na roda a noite está no fim
Ela valsando só na madrugada
Se julgando amada ao som dos bandolins
Se sentindo estranho
E o chato de não estar nem gostando de ninguém nem pegando ninguém é a estranha sensação de que algo está errado. Sociedade maluca. Por alguma razão, mesmo sem eu estar realmente necessitado disso ou carente, fica na minha cabeça como se eu tivesse que estar gostando de alguém, ou como se eu devesse ficar com alguém.
Vai se fuder, cabeça maldita.
Com sua licença, vou meditar e tentar achar a resposta.
A mulher que só amou uma vez
Ela nem era tão bonita assim, não era por isso que era tão desejeda. Talvez alguns achassem seus lábios bonitos, ou suas pernas grossas, mas nenhum desses chegavam longe com ela. Não, não era seu corpo, nem sua alma, era a sua vontade de não amar. Era o seu sublime desejo, e sua ardente necessidade, de não se deixar dominar ou envolver com qualquer um que fosse — essa era a sua mágica. Suas unhas vermelhas não arranhavam de brincadeira, ela não mordia os lábios do outro levemente, não era um atrativo para quem a beijava, era realmente uma flagelação intencional. Ela não gostava de homens e, não se engane, também não gostava de mulheres. Ela se deitava com os seres humanos vis, injustos e sem valor, e para ela era impossível gostar daquilo. Sua mágica era o desprezo, o desdém, e um real, não o de quem quer comprar. Não se fazia de difícil, era, e era mais, era impossível. Um cubo mágico de articulações muito duras, um quebra-cabeça faltando peças, um violão desafinado, um teclado agudo de mais. Um ser humano com defeito que nem por isso era pior (ou melhor) que os outros. Mas era diferente, certamente. Não precisava do amor, não o queria, e recebia milhões e milhões de amores e flores e cartões. Jogava-os todos no lixo, junto com seus remetentes. E eles pulavam, tentando se agarrar à borda da lata, clamando por ajuda, por salvação, e ela ria, até, às vezes. A maior de todas as contradições já vistas foi ela, Cristiane, amando. Um homem que ela não teve coragem de jogar fora, porque era irresistivelmente parecido com ela mesma, irresistivelmente odioso, era um homem irresistivelmente fraco, louco e narcisista como ela mesmo era. E eles pularam juntos, valsaram juntos de madrugada, ao som dos bandolins, beijaram juntos, sentiram prazer juntos, brigaram juntos, se separam juntos, gritaram juntos, viveram em países diferentes juntos, desprezaram outros juntos e morreram juntos. Em túmulos a 11.623km de distância um do outro. A alma de Cristiane vagou um pouco sobre a superfície do mundo, procurando rostos conhecidos e não encontrou nenhum. Então furou a terra àspera, seca e fétida, e descansou pela eternidade no inferno.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Master(s)
Por tudo que ele representava, e pelo direito de chorar (muito) pelo mestre do Harry e de tantos outros como nós.
(E um viva a nós três, you-know-who eu estou falando, por essa coisa que nos conecta, que não é só Harry Potter).
Reading is magic
Obrigado, papai. Te amo. Não só por isso, por tudo, é claro.
Mas aquela viagem à São Paulo foi especial.
Love is magic
Também queria dizer muito obrigado à garota da segunda série cujo nome acho que era Carol, à Larissa Terceiro, a Stefany Monteiro, a Vanessa Carneiro e a Átila Frank.
Obrigado por... serem vocês. E por porem amor na minha vida. Com sofrimentos, felicidades, mágoas etc., mas com amor.
Friendship is magic
Homenagem aos meus amigos que sempre estiveram ao meu lado. Sorrindo ou chorando. Grintando, correndo, pulando, brigando, lendo, escrevendo, assistindo Harry Potter e o Enigma do Príncipe à meia noite.
Eu quero dizer uma coisa que vocês já sabem, mas essa é uma daquelas que você tem que ficar repetindo, repetindo, porque senão eles se esquecem.
Eu amo vocês. Realmente muito demais.
(E também amo vocês, J.K. Rowling, Harry Potter, Ronald Weasley, Hermione Granger, por terem feito meu mundo melhor. Por terem feito meu mundo).
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Eu ou o Gatz?
Ter um alterego é bem legal. Ainda mais um alterego-safado-pervertido-garanhão.
O nome dele é Gatz. Tá, ele não gosta de falar o nome, mas todos o chamam de Gatz.
Ele é bonito, gostoso, costuma usar roupas pretas e óculos escuros mesmo quando chove e são quase duas horas da madrugada, tem os cabelos em topete firme com gel. Masca chiclete.
Tem um amigo chamado Rubens. Ele é dono de um motel e de outras coisas mais. Com o Rubens tudo é possível.
O Gatz é charmoso, sabe sempre o que dizer e conquista as garotas num piscar de olhos. Os garotos também, mas eles são apenas diversão para quando ele está entediado.
Apesar de tudo isso, ele tem coração mole, se apaixona facilmente.
Ele é uma criatura da noite e do sexo. Ele não tem amigos.
Ele é meio só.
Gatz ou eu?
Chuva e felicidade
É ótimo tomar banho de chuva.
É ótimo pensar na chuva.
Começar um blog na chuva
e na felicidade.
Ter um amigo feliz.
Ter um amigo infeliz que fica feliz quando você faz uma bobagem qualquer.
Ouvir a felicidade dos outros quando você está feliz
e seu coração está chovendo por dentro.
Às vezes você vai não-falando, não-falando, acumulando coisa dentro de você que de repente—
boom, a chuva do seu coração deságua nos seus olhos.
E você chora...
Às vezes é bom, às vezes é ruim. Às vezes você apenas joga o rosto contra o travesseiro e chora.
Outras vezes você quer seu amigo ou sua amiga ao seu lado.
Quer que ele ou ela ouça suas lamúrias, e ele ouve, porque é pra isso que servem os amigos.
Amigos são o Sol. Seus olhos brilham quando nos seus só chove, e chove...
Um dia você é amizado. Iluminado. Outro dia você é o amigo,
e tem que engolir seus problemas e iluminar o seu amigo.
Chuva e felicidade é a combinação perfeita.
Façamos um milkshake.
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