terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Somewhere in Between

Caramba.

É, caramba. A vida é complicada porque as pessoas fazem dela uma coisa complicada.

As pessoas ficam machucando umas as outras porque se sentem mal, e se sentem mal porque foram machucadas por outras pessoas que se sentem mal.

As pessoas têm necessidade de diminuir, humilhar, brigar, porque precisam sentir que estão com o poder na mão.

Elas têm necessidade de controlar tudo, de prever tudo, de nomear tudo, de rotular tudo.

Quando algo sai do imaginado, é um desespero completo e total.

Bum.

E não é que as pessoas nasçam más, ou que seja tudo culpa de algumas e outras sejam vítimas. Todos são culpados. Todos são vítimas.

Tem vezes que você não tem escolha. Tem vezes que bate aquele tristeza, ou aquela raiva, e você não consegue não ser chato com seus amigos. Ok. Acontece. Mas você deve estar consciente de que você simplesmente não pode, não tem o direito de machucar outras pessoas por causa de um sofrimento seu.

Se você quer que seus amigos saibam que você está triste, fale com eles. Desabafe. Eles vão te consolar, eles vão chorar com você, eles vão te apoiar.

Quando a pessoa não consegue lidar com ela mesma, ela precisa de ajuda. Você pode chamar isso de baixa auto-estima, traumas da infância, hormônios na adolescência... The people around you only call it bad.

Se você acha que sua vida não tem jeito, que tudo dá errado para você, você precisa de ajuda. Se você tem uma grande decepção, você não pode simplesmente ficar triste e esquecer de todo o resto.

Você, as pessoas, todo mundo, precisa sempre lembrar aquele "eu te amo" que o amigo falou na semana passada, o passeio incrivelmente divertido de sábado, como aquele flor era cheirosa e como sua cor era viva. Acho que todo mundo tem que aprender a parar de complicar ainda mais a vida.

Todo mundo mesmo, porque o mundo só vai ficar melhor quando não houver mais ninguém complicando a vida de ninguém. É difícil mudar quando o mundo parece só girar e girar e girar e continuar do mesmo jeito. Mas se ninguém começar...

Nós vamos continuar chorando apenas com nossos travesseiros por medo do que as pessoas vão pensar da nossa tristeza, continuar sendo humilhados por pessoas sem confiança nelas mesmas, continuar se achando menor quando se é menormenormenormenormenor...

A vida é tão ampla, as escolhas são tantas... O ser humano é tão complexo e os conceitos e adjetivos são tão frágeis...

Com um mundo assim, cheio de possibilidades, nós devíamos ser tão mais livres... Mas não somos.

Que tipo de mundo nós queremos?

Eu amo todos nessa foto, e o fotógrafo também. Todos merecem ser felizes. E isso é tão óbvio que... não sei. É tão óbvio, e por que às vezes não acontece? É tão óbvio e por que é tão difícil viver, meu Deus?

(PS: Desculpe se eu magoar alguém com esse texto, sei lá. E eu tô falando isso porque o mundo é complicado, e eu sei que vocês vão ficar pensando mil coisas do tipo "será que ele tá falando de mim nessa linha?" ou "será que o Cordeiro tá com raiva?".

PS2: Será que eu tenho coragem de copiar isso como resposta da tarefa do Carlos? Hahaha, não, vai dar muito trabalho.)
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Elementar, meu caro Watson

Tá que eu perdi logo o programão amizadal no último dia de férias, mas não tem como negar que meu dia foi pelo menos um pouquinho legal.

Assistir Sherlock Holmes deixa o dia de qualquer um mais feliz!

tenso

Eu não resisti. Eu assisti, porque se eu não ia passar a tarde com meus amigos conversando e fazendo coisas legais, eu é que não ia ficar em casa.

E tem o fato de que estava like bad feeling que o filme ia acabar saindo do cinema antes que a gente finalmente resolvesse assistir, tipo o que vai acontecer com Avatar...

Sim, o azul.

E amanhã é o primeiro dia de aula. E normalmente eu fico até feliz com isso, mas esse ano eu tô supertenso porque, tipo, vão entrar uns 37 novatos...

Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, eu ainda sinto que vai ser um ano bom. Não sei por quê. É... como eu posso dizer? Like good feeling.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Dan e seus livros

Aí você pega aquele filme que você já devia ter assistido há eras cheio de frescura, cheio de ah-deve-ser-muito-pior-que-o-livro e você quebra a cara, porque O CARMELENGO É O FUCKING OBI-WAN KENOBI!

ewan pegael

E ele faz tão bem o papel de padre gentil e órfão, e depois o de religioso maníaco!

Sim, eu estou falando de Anjos e Demônios. Finalmente eu assisti o filme, e minhas impressões foram milhões de vezes melhor do que as que eu lembro de ter tido sobre Código DaVinci. Sei lá, o Tom Hanks tá mais Robert Langdon. E as partes das mortes dos preferiti com as marca de earth, air, fire e water foram tão assustadoramente dumays como no livro. Tem uma cena em que um rato fica comendo algo dentro da boca do primeiro cardeal morto. E o olho cortado do cientista do CERN é tão real...

Além do filme em geral, os efeitos especiais que fizeram para a explosão da antimatéria no final foram simplesmente... fodas. Foi uma coisa perfeita de se ver, muito legal.

E depois de assistir isso, me deu tanta vontade de ler o livro novo do Dan Brown... E foi o que eu fiz! É incrível como mesmo você sabendo mais ou menos a "fórmula" dos livros dele (tudo se passa em um dia, Langdon está dormindo e é chamado de madrugada, tem um cara dumaw que está encarregado por tudo e um outro por trás de toda a história, tem um par para o Langdon, e tal), é sempre tão emocionante, e você aprende tanta coisa nova, e você nunca sabe quem é o culpado por tudo até o final.

Então é isso. Dan Brown for life.

sorriso Colgate =)
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A garota sensacional


Caroline era daquelas garotas capazes de assanhar o cabelo sem que ele parecesse assanhado de propósito e de ter o cabelo loiro sem parecer fútil. Caroline era menina de ouro. Caroline andava e o mundo a olhava. Os olhos de mel, os olhos dourados, claros, gentis; a roupa podia ser a primeira que ela encontrou no guarda-roupa, mas lhe cabia majestosamente bem. Aquele caminhar decidido, mas sem parecer não se importar com ninguém. Aquele olhar penetrante, mas desatento. Caronile deslizava pelos corredores de lojas e mais lojas. O caminho se abria. Caroline era aquela mulher perfeita, e não perfeitinha, não debochado, não exagerado. Ela era daquelas que te dá um infarto ao olhar bem fundo nos olhos de mel, nos olhos dourados, claros, gentis, penetrantes, mas desatentos. Você não lembra do corpo; não, não lembra, nem de nenhum detalhe, nenhuma feição específica. Você não lembra se os olhos eram repuxados ou grandes e brilhantes, você não sabe se ela era gostosa ou não. Caroline é daquelas senhoritas que é como que uma entidade. Caroline é só a sensação de Caroline. Os olhos é só a sensação dos olhos e o cabelo loiro-assanhado é só sensação de loiro-assanhado. Você não lembra porque não há do que lembrar. O que você contar sobre Caroline além de sensação, é mentira deslavada.

(baseado em fatos reais)
terça-feira, 5 de janeiro de 2010

OS BANANAS DE PIJAMA DO CRIME!!!



Bananas de Pijamas, assaltando a mão armada;
Bananas de Pijamas, baleando a garotada;

Bananas de Pijamas, violentos e muito putos;

Cometendo atrocidades e indo ao baile dos enxutos!!!

(daqui)

(Voltando a ler o blog do Amer ^^)
 

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