segunda-feira, 26 de setembro de 2011

love will conquer all

Não fica triste.

Eu não tenho nenhuma palavra de consolo. Não tenho um novo ponto de vista para dar. Não sei fazer piadinhas pra te animar. Não sei o que dizer.

Mas não fica triste.

Eu sei que é difícil, e eu sei que é revoltante, e eu sei que você deve estar pensando "por que eu?", ou algo assim. Eu sei que deve doer, ou cutucar uma dorzinha que você tinha escondido debaixo do tapete. Mas você sabe que dói em mim também. Dói em nós todos.

E eu sei que não adianta, que não resolve o seu problema, que não compensa sua tristeza, mas eu te amo, e não quero te ver tristinha. Eu te amo, e quero que você continue confiando na vida.

Então, não fica triste. Por mais que eu saiba que é impossível.

Não fica.
domingo, 28 de agosto de 2011

Só pra constar

que tirar a barba é uma merda.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Francisco José do Nascimento

Tava tudo deserto. Os dedos se arrastando pela parede pichada, a boca assobiando um rock qualquer de uma época qualquer em que ele nem era nascido. Os passos imitando o compasso. Caio não tinha fones de ouvido — mesmo que ele fosse o típico adolescente que se esperava que andasse usando fones de ouvido.


Caio não tinha fones de ouvido, nem levava celular no bolso. Conhecia a área, e reconhecia os assaltantes passando de bicicleta, procurando um desavisado. Mas Caio não seria um desses.


Assobio assobio assobio


Ele admirava as construções. O teto alto, em forma de semicírculo. A entrada estreita de cada um, e o comprimento entrando quarteirão a dentro. Ele podia ver, sentir o cheiro do suor dos trabalhadores antigos, que deviam estar todos presos em suas cadeiras de balanço. Se soubessem eles que os depósitos virariam boates e bares...


Caio via os homens andando de um lado a outro, com camisetas cheias de fuligem e sujeira, e o suor escorrendo pela testa. A música de rock tocando, só que agora era mais que um assobio. Era como se banda tivesse sido assunta ao céu, e as nuvens fossem caixas de som gigantes.


As grandes sacas eram pegas na batida do baixo, e levadas nos solos de guitarra.


Ele ergueu a cabeça de seu devaneio e sorriu ao perceber que havia chegado. As muitas mesas de plástico, com as cadeiras em cima. A fachada dos restaurantes com aquele estilo antigo-mas-não-sei-precisar-de-que-ano.


Patativa do Assaré estendia sua mão enrugada para alguém invisível.
quarta-feira, 4 de maio de 2011

cofcdnfhnudhfjdhfhdsfsafldsjh

Já tentei construir várias coisas com letras e palavras pra colocar aqui, mas não consegui. Não sei se eu tô pedindo de mais... Um post no blog, é só isso. Só isso.

Eu quero simplesmente bater em teclas aleatórias do teclado e fazer vocês entenderem mesmo assim. Eu quero tirar fotos e postar aqui MAS CADÊ A CÂMERA?

Eu queria que isso aqui fosse meio como telepatia.

E, olha, não era pedir de mais. Eu consegui fazer um post no blog, foi só começar. Tô até com pena de parar de digitar aqui e não conseguir nunca mais.

Droga.
terça-feira, 5 de abril de 2011

Amor (do Formspring)

Acho que não sou a pessoa adequada pra fazer isso. Dizem as más e as boas línguas que eu nunca tive a oportunidade de me apaixonar, que eu tenho coração de gelo, e essas coisas todas.

Mas eu digo, once and for all, eu acredito que eu já me apaixonei sim, e quem melhor que eu pra saber se aconteceu mesmo? Se não quiser acreditar, beleza.

Agora, sobre amor, em geral. Pra mim, amor romântico é um dos mais desimportantes, assim. Não tô menosprezando o sentimento de ninguém, nem dizendo que o amor romântico é menos amor que os outros, mas eu só acho que os outros amores têm (ou pelo menos deveriam ter) mais importância na sua vida. E influência nas suas decisões. Escolhas do tipo... sua mãe ou seu namorado? ou sua melhor amiga ou sua namorada? me parecem meio ridículas, tanto pela comparação em si, quanto pela resposta (PRA MIM, em letras garrafais) meio óbvia.

Certo.

Amor Romântico.

Todo amor é clichê, gente. Literariamente, então... casal que se ama desde o princípio --> clichê. Casal que se odeia e depois fica junto --> clichê. Ah, me poupem. Mas enfim. Quando você está apaixonado (ou pelo menos ~enamorado~ q), tudo que você quer é fazer as coisas mais clichês possíveis com a pessoa, a começar pela grande sacada dos Beatles e tal (beijos pra quem leu Nick&Norah).

I Wanna Hold Your Hand.

Principalmente quando você _não pode_ hold hands (não vou entrar em detalhes, haha), tudo o que você mais quer é fazer isso, e é uma vontade meio absurda e bleh, mas, porra, o amor embaralha suas funções normais. É toda a verdade. Aquela história de que o amor te deixa idiota. Best definição ever.

Aí vem a parte mais CONSTRANGEDORA de toda a história que envolve ~~~~~~~~músicas que te lembram a pessoa~~~~~~~~ e mensagens nojentinhas pelo celular e... É, céticos, been there, apesar do meu coração de gelo e talz.

Não que eu propriamente me arrependa de tudo isso, ou algo assim, apesar de ter vergonha infinita. São lembranças boas.

Então, assim, se você é uma pessoa normal, e não tipo a Bella-vou-me-jogar-do-penhasco-para-ouvir-sua-voz, amor é bom. Deve ser horrível não ser correspondido, mas mesmo assim a sensação de se sentir apaixonado deve ser algo perto de bom. Eu acho, né, me digam aí. Sentir que seu coração existe.

Porque, tipo, em todos os meus outros longos momentos de hiatus amoroso, às vezes a sensação que tinha e tenho é de que o meu coração se perdeu em algum lugar, haha. É meio difícil até de lembrar a sensação, lembrar como era... Acho que se eu tivesse me apaixonado mais vezes eu saberia.
segunda-feira, 4 de abril de 2011

Do porquê de gostar de chuva

Acho que a gente gosta um pouco de tudo que é raro. A chuva não pede pra chegar. A chuva não avisa antes (mesmo os céus mais cinzentos podem ser enganadores — o que vale também para os azuis), ela simplesmente faz barulho ou (e) cheiro de chuva.

Do mesmo jeito que eu adoro reclamar de sol, eu adoro falar de chuva. Adoro puxar o ar com força, adoro bagunçar o cabelo e sentir os fios molhados entre os dedos, adoro girar segurando num poste e cantar Singing in the Rain, sem me importar de já ter feito isso mil vezes.

Sempre me parece a primeira. Toda vez que chove parece que é a primeira.

Os trovões parecem a chuva dizendo tenham medo de mim, eu sou grande, eu sou forte. Mas eu não acredito nela. Eu sei que ela só precisa de muito amor e coisas clichês assim. A chuva é uma desiludida, que fica se autoafirmando, inflando o peito para parecer maior. Matando pessoas por aí...

A chuva, por aqui, às vezes só aparece pra fazer a gente lembrar que ela existe. Só pra fazer a gente sorrir, falar alguma coisa, reclamar. Ela é meio attention whore, mas ninguém liga, assim, de verdade.


A chuva parou, e eu parei também.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
EU PRECISO ESCREVER.

Foi o que escrevi na parte de trás do meu caderno. Não podia mais evitar. Não podia mais fugir. Não conseguia mais escapar. Era chegada a hora de enfrentar meus medos, sentar em frente ao computador e botar os dedos para agir. Se eu estava com medo? Sim, estava, mas estava começando a não me importar. Precisei de vários gritos de coragem, precisei de várias lágrimas, precisei me derramar de várias formas, e agora me derramo em palavras.

Não sei nem mesmo o que escrever. Não sei nem mesmo para onde ir. Não tinha personagens, então resolvi que o personagem seria eu. Eu, cru, nu. Sentado, indefeso. Meus sentimentos à mostra. Meu primeiro pensamento foi: será que eu consigo?

Estou aqui, espero que consiga ir em frente.
domingo, 9 de janeiro de 2011

Eu quero você como eu quero ♥



Fazer amor de madrugada
Em cima da cama, debaixo da escada
Amor com jeito de virada
Primeiro a patroa depois a empregada
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Books lift us up where we belong


Minha nova organização dos meus livros com destaque para a ordem crescente da esquerda para a direita (TOC feelings) e para os meus lindos Senhor dos Anéis que chegaram quarta-feira.

Aí tá faltando o livro que eu ganhei ontem no Amigo Secreto de """""final de ano""""" dos Sete.

Esse que eu fiquei superfeliz por ganhar e tal:



eu amei o filme e prevejo amar o livro e talz e ser bilionário também, risos

E aí


que eu tô lendo Orgulho e Preconceito e tô adorando. Sério mesmo. Eu, a Tang e a Murder tínhamos um certo trauma da Jane Austen por causa desse livro:


Que, como você poderiam constatar se a imagem fosse um pouquinho maior, é uma filha de uma puta de uma adaptação. Que nos fez odiar a tal Jane Austen por anos. E termos ânsia de vômito à menção do nome do livro ao lado e tal.

Então morra, Lídia Cavalcante-Luther. Morra.

Brincadeira.

O fato é que pouco a pouco o meu trauma de infância foi sendo superado por milhões de pessoas diferentes falando coisas lindas desse livro (incluindo minha professora amada do Yázigi e talz) e por um dia que eu assisti o filme e gostei bastante do que vi. Não só por causa do Mr. Darcy-não-sei-o-nome-do-ator e da Keira Knightley-SUALINDA, mas pela história, pela Inglaterra da época, pelas roupas, pela chuva... Pelo clima do filme em si, sabe?

Aí eu falei disso com o Átila, ele tinha o livro e me emprestou e estou com ele aqui, morrendo de amores.


atentem para o marca-página que na verdade é uma etiqueta da minha calça nova


Eu estou em, hmm, dois terços do livro, creio eu. Na página duzentos e pouco.

Tudo me cativa nesse livro. O ambiente, o tempo, os personagens. Cada um mais cativante que o outro (LIZZY, OI, JANE, OI, MR. DARCY, OI), cada um com suas qualidades nem tão perfeitas, todos vistos sob as lentes (na maior parte do tempo) nada condescendentes de Elizabeth Bennet.

Ela é irônica, sarcástica, mas nem por isso deixa de ser um docinho nas horas vagas. Ela tenta ser ao máximo realista e racional, ao passo que é inevitavelmente romântica. Ama ler, ama observar as pessoas e seus comportamentos, suas superficialidades, suas mentiras.

Com ela, não dá pra não cair no clichê do "era uma mulher a frente de seu tempo", porque ela definitivamente era — e a própria Jane Austen também, na verdade.

A mulher é tão foda em suceder fatos interessantes e que te fazem ficar curioso numa época tão chata que você nem percebe pra onde está sendo levado. Você só vai... e vai... Naquele climinha nublado... aqueles vestidos e aquelas carruagens...


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Retrospectiva Literária 2010

Eu me comprometi e estou aqui espremendo minha memória de merda pra lembrar dos livros que eu li. E eu tenho livros do meu lado que eu nem sei se eu li ano passado ou não. Mas let's move on.

  • O livro infanto-juvenil de que mais gostei: Primeiros Dias, Scott Westerfeld, pelo que eu me lembre.
  • A aventura que me tirou o fôlego: Gente, eu li O Símbolo Perdido ano passado? Se sim, that's it. Se não, acho que fico com os dois últimos livros de Vampire Diaries.
  • O terror que me deixou sem dormir: Acho que o mais próximo que cheguei do terror foi Os Sete, que nem terminei, mas comecei em 2010. Vale?
  • O suspense mais eletrizante: Repetir livros é meio brochante, mas é a vida. Acho que aqui é Os Sete de novo. É.
  • O romance que me fez suspirar: Mais outro inacabado: Orgulho e Preconceito. Lê-lo está sendo uma experiência linda na vida e estou me sentindo uma senhorita do século XVIII. Mas se for por casal, acho que meu momento "awn" do ano foi com Percabeth em O Último Olimpiano.
  • A saga que me conquistou: Vampire Diaries. Não esperava que isso acontecesse, mas aconteceu. Tô louco pra ler Amanhecer (DIGO. ANOITECER).
  • O clássico que me marcou: Orgulho e Preconceito está me marcando por antecipação, mas se for pra falar dos já lidos... Acho que S. Bernardo. Eu realmente me apaixonei por S. Bernado e não saberia dizer direito por que.
  • O livro que me fez refletir: Eu reli Nick&Norah ano passado, e ele me faz refletir pra caramba e tal. Mas dando prioridade aos que eu não tinha lido... Shit, não consigo pensar em nada. Prometo que se eu lembrar do livro que me fez pensar em 2010 eu faço um post sobre ele.
  • O livro que me fez rir: Percy Jackson me cativa boa parte pelo humor e eu o amo e, é... O Último Olimpiano. Mas há de se destacar O Garoto da Casa ao Lado, oboviamente.
  • O livro que me fez chorar: Tô quebrando a cabeça aqui pra pensar em um que eu não tivesse lido antes, mas só consigo pensar em Harry Potter 7, SEU LINDO.
  • O melhor livro de fantasia: Repetindo livros e mostrando o quão pouco eu li em 2010: O Último Olimpiano ♥
  • O livro que me decepcionou: não sou muito de me decepcionar com as coisas, porque não vou com muita expectativa, mas se algum livro chegou perto disso foi Últimos Dias. Não que eu não tenha gostado, veja bem, mas COMPARA COM PRIMEIROS DIAS, DUDE.
  • O(a) personagem do ano: Cal, de Primeiros Dias (eu ia colocar a Lizzy Bennet, mas deixa ela pra 2011)
  • O(a) autor(a) revelação: O autor que foi uma revelação PRA MIM... Scott Westerfeld. Para o mundo não sei, bah.
  • O melhor livro nacional: Cara, não saberia dizer. Talvez O Sete. Talvez A Hora da Estrela ou Felicidade Clandestina, ou quem sabe S. Bernardo.
  • O melhor livro que li em 2010: Minha memória ridícula não me permite dizer quando eu li A Sombra do Vento. Se foi ano passado, é ele que deve ficar aqui. Se não, é Primeiros Dias, hein.
Estou de mal-humor por um motivo que me escapa. Mas é basicamente isso.


 

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