domingo, 28 de fevereiro de 2010

Através do espelho

"Nós enxergamos tudo num espelho, obscuramente. Às vezes conseguimos espiar através do espelho e ter uma visão de como são as coisas do outro lado. Se conseguíssemos polir mais esse espelho, veríamos muito mais coisas. Porém não exergaríamos mais a nós mesmos"

sábado, 27 de fevereiro de 2010
Eu não sei o que postar aqui.

Mesmo. Sei lá, acho que estou preso de novo naquele medo de interpretações erradas. Quer dizer, até mesmo das interpretações certas.

Tem uma pessoa da qual eu gosto muito, mas eu sou um fucking amigo horrível. E lesado. Eu não vou mais prometer coisas, ok? Vou só falar a verdade. (Já falei, aliás. Tem um post que é pura verdade, ali embaixo).

Tem outra da qual eu também gosto muito. Com essa as coisas estão indo até estáveis. Apesar de complicadas em público.

Tem outra pessoa que gosta de me beliscar, mas não gosta que eu a belisque. Essa aí eu não sei se tem jeito não. Ou a gente se mata.... Ou a gente não se mata e fica ok, ora bolas. E eu escolho a opção b, obrigado.

Outra me decepcionou por sei la... Talvez nem tenha sido culpa dele. Ou talvez sim. O que acontece hoje é que eu sinto muito saudade dele. Só da presença, sei lá. Qualquer coisa.

Tem aquela que é tão boa de morder, mas eu não tenho coragem de ir até o fim, porque vai que sangra.  Aquela que eu não quero que se machuque. Ou que se afaste. Eu amo assim, meio de longe, só vendo como ela é uma pessoa especial, mesmo na TPM.

Será que o sexto é o meu Tony? Nunca tinha pensado por esse lado. Mentira. Já tinha sim, e por enquanto ainda vale a pena. Vamos ver aonde a vida nos leva.

O sétimo é aquela pessoa que apesar de reclamar dos outros às vezes (além de reclamar do calor, de tudo, tudo), é tão parecido com todo mundo. Tem todos os problemas que aponta, e acha que sabe lidar com eles. Haha pra você, sétimo.

Pra mim — e eu juro que eu não estou falando da boca pra fora — nós ainda somos Sete. Os Sete. Os Sete Vampiros. Quatro mais um e mais dois. Dois mais dois mais dois mais um. Três mais dois mais dois.

Sete (há todos os outros, há, há, mas no fundo, no fundo, pra mim, simplesmente não é a mesma coisa). Às vezes eu penso que estou apensas me iludindo. Às vezes eu penso que estou certo.

Porra.

Sei lá.
sábado, 13 de fevereiro de 2010

Recortes I

Eu tenho quatro anos e sei trinta piadas de cor, basta dizer o nome que eu conto. Eu tenho cinco anos e sei descobrir a idade de uma pessoa apenas através do ano de nascimento. Eu tenho quatro anos, e sei dizer onde eu moro, desde o número do apartamento até a galáxia. Eu tenho cinco anos e sei ler tudo menos inconstitucionalicimamente. Eu tenho seis e brinco de nave espacial com apenas duas cadeiras e uma cama na casa da minha avó. Tenho uns seis ou sete, e bebo o caldo de carne da Tia Nadja. Tenho uns dez, e estou na Bahia e meu primo pede tuco de macurujá.


*


Eu tenho cinco anos e meu pai está chegando de viagem, e eu e minha mãe vamos buscá-lo no aeroporto. Estou no banco de trás, meu pai chega, põe a mala do meu lado e há um bolso do lado de fora dela. Tem uma pequena parte de um livro para fora. A capa parece legal. Eu começo a ler a primeira linha da sinopse e depois vou puxando e puxando e lendo e lendo, até tê-lo em mãos.


Harry Potter entrava em minha vida.


*


Sete anos e colégio novo. Primeiro colégio novo da minha vida. Depois de estudar no Christus desde que me lembrava, fora para o Tony.


Eu conhecia um menina da minha turma, que era filha da Tia Sâmia, mas com quem eu brincava mesmo era com o Frango. Era seu apelido legal, por causa do sobrenome. Lucas Dantas Franco.


Lembro que a gente comparava os alunos mais velhos correndo na hora recreio com carros. Se eu não me engano, tinha até uma faixa de pedestre.


*


Oito e Christus novamente. Tem os amigos velhos, o Vítor, o Davi (que eu havia descoberto ser meu parente distante), a Thaís (nossa, eu ainda lembro dos nomes...) e alguns novos talvez. Ou não. Eu não sou muito bom em fazer amigos, sei lá.


Ficava ansioso que chegasse o próximo ano, quando eu ia ser o mais velho da sede inteira, e depois, depois eu iria talvez ser aluno da minha mãe! Mas não.


Minha mãe tem um trabalho novo, e ela fica falando de um tal de Farias Brito, mas eu simplesmente não quero deixar o Christus outra vez. Eu não quero, mas ela diz que logo, logo eu vou me acostumar com os novos amigos, e ela me convence.


*


Oito e eu chego no Farias Brito Central Júnior e estou com a farda do Chistus, e um menino quase negro, de cabelos curtos para do nada e me pergunta: "Ei, má, o que é que tu tá fazendo aqui? Que blusa é essa?". Eu só faço cara de "o quê?" e depois ele vai embora e eu fico lá esperando enquanto sou matriculado.


*


Nove e a Tia Jane fala "divide pelo de baixo e multiplica pelo de cima", usando o dedo médio para demonstrar o processo. Ela também fala depois o significado do gesto, e eu passei a nunca mais usá-lo da mesma forma.


É a Tia Jane também a que foi minha professora favorita por muito tempo, mas que minha memória não permite que eu diga que ainda é. Eu só lembro de suas feições, e ainda acho que misturo com outras perofessoras mais antigas.


*


Nove anos e meu passatempo (passada a fase sem-amigos-todo-recreio-na-biblioteca) é correr pela rampa do colégio junto com o Coelhinho, enquanto Emanuel nos persegue. Sei lá o que ele faria se nos pegasse.


Eu sei que ele era louco, mas, sei lá, ele podia fazer isso na hora da aula, quando estávamos parados. Depois a gente passou a brincar no parquinho. Eu era o líder (e isso é até meio estranho de se pensar) e eu ia fazendo desafios com os brinquedos, que eles tinham que repetir. Imaginem que coisas superdifíceis eu era capaz de fazer. Eu lembro claramente que uma das coisas era escalar aquele brinquedo estranho que era praticamente um telhado feito com troncos, só que sem uma casa embaixo, e gritar "eu sou o rei do mundo" de cima do topo. (E agora eu penso como é estranho imaginar o Florêncio fazer isso também.)


Quando a gente ficava livre na Educação Física a gente pegava as bolas de basquete e ficava batendo-as por toda a quadra, subindo as escadas com ela, tendo que fazer tudo que eu imagina possível de ser feito.


A gente brincava de Artemis Fowl; lembro que nessa época eu até criei um hino para o Povo das Fadas (onde será que está isso?)...


Nas nossas loucuras no parquinho tinha a porta corta-fogo que era minha mãe, com a qual eu conversava através dos rangidos que a maçaneta fazia.


Tinha o mundo da brincadeira, que era onde aconteciam as coisas divertidas, e a gente tinha um óculos que a gente tirava quando queria falar algo que não tinha a ver. Acho que esse óculos foi criado nas brincadeiras com uma prima minha, mas enfim.


Era quase um RPG em tempo real. O Emanuel adorava exagerar e criar coisas como escudos impenetráveis, e eu tinha que intervir com a voz da razão.


Eu nunca fui popular. Eu acho que sempre fui do grupo dos que seriam personagens principais em filme de escola. Nem os nerds muito nerds, nem os jogadores de futebol, nem as patricinhas. Esse tipo de grupo parece tão comum pra mim, mas eu não consigo arranjar um nome pra ele.


Quase a sala inteira brincava de Meninos contra meninas e de Polícia e ladrão, e eu o Emanuel e o Coelhinho não. A gente ficava lá, no canto do parquinho mas próximo a saída de trás do Júnior, brincando de qualquer coisa.


*


Quarta série, e agora tem mais gente, bem mais gente. Além desses três Lucas tem a Monique, tem o Khalil, tem o Alan (meu arque-inimigo da série anterior!). E agora começam as brincadeiras que eu, na maioria das vezes, inventava. Tem uma que é pega-pega, só que quando o pegue pega em alguém, a parte do corpo tocada fica imobilizada. O pegue tocou sua perna, você tem que correr com uma só.


E veio também o FB2. Os banhos muito envergonhados (uma coisa que eu detestava no começo do ano era tomar banho no FB2), os almoços e a Tia Gracinha (♥). O Emanuel em dois turnos, as meninas brincando de Witch no banco de frente para os banheiros, as brincadeiras com o Alan na sala de repouso, que era como se a gente tivesse a Força de Star Wars, só que a gente chamava de Força G, eu acho.


As quintas-feiras de duas aulas de informática, natação e depois Eucaristia com a Tia Virgínia("meus amores e minhas amoras" ♥ Lembra que um dia ela trouxe amora pra gente provar?) e depois comer caranguejo no Gaúcho e ocasionalmente encontrar a Morgana e fazer a tarefa da Eucaristia com ela.


A Tia Cíntia, a Tia Lígia. Aquela outra loira e estranha que substituiu a Tia Lígia.


De manhã, tô lembrando agora, a gente fazia lutas de vampiros. E tinha até narrador anunciando os pesos e alturas. E eu era superbaixo e supermagro e o Alan fazia questão de frisar isso. É, talvez ele não tenha mudado tanto tão rápido...


*


Dez anos e desespero por Harry Potter e a Ordem da Fênix e depois alívio e depois enlouquecimento; 702 páginas em cinco dias.


Aí veio o final do FB2 e veio aquele passeio que a gente nunca vai cansar de lembrar, que tinha a trilha de árvores que de repente virava um deserto e da multidão branca subindo a duna enorme e depois correndo até a água desesperadamente. O passeio de ter aula de Herbologia de mentira em estufas de verdade e de derrotar o Túlio em perguntas de Harry Potter, enquanto pula na cama elástica.


*


Quinta série e eu não vou pra Olímpica, e como será que eu seria se eu tivesse ido? Como seriam minhas amizades hoje?


Foi um baque, a quinta série no central. A gente tinha o espírito de brincar todo dia, de correr, de gritar, de fazer efeitos sonoros com a boca, de imaginar... E de repente milhões de pessoas gigantes a nossa frente e a gente não pode mais fazer nada. Foi realmente frustrante para mim, foi um anúncio de fim de infância muito repentino.


A gente tentava brincar quando saia onze e dez, mas não era a mesma coisa.


Aí começou a época do sentar e conversar. Do sentar e conversar na biblioteca e depois ficar com raiva do colégio porque não pode mais entrar com lanche lá dentro. Aí a gente come, come, come e depois entra e o ainda Colehinho fala o que ele tá aprendendo na Olímpica e eu fico louco para aprender também. Foi uma decisão meio difícil mudar de turma na sexta série, mas eu ainda era muito jovem e, de qualuqer forma, eu ainda passei muitos meses visitando meus ex-colegas, e no começo eu passava o recreio inteiro com eles. Ela legal. Tinha as novatas com quem eu não tinha nem estudado, mas conheci mesmo assim. Eu lembro da Carla que era do Pará (e hoje em dia mora lá, mesmo), que ainda fala comigo no Orkut de vez em quando.


*


Sexta e eu achava que só ia ter o Coelhinho de conhecido, mas o Rodrigo estava lá. E, sei lá, era estranho falar com ele, porque ele era da turma dos populares que jogavam futebol, mas ele era da mesma turma que eu e éramos dois novatos solitários. E havia o Tales também. Eu lembro tão claramente de eu e o Rodrigo se perguntando, espantados, como o Tales tinha entrado na Olímpica?


A gente sempre sentava do lado direito da sala quando a gente podia escolher o lugar, mas depois veio o mapeamento.


Mapeamento é uma dádiva na minha vida. Acho que noventa por cento das minhas amizades de hoje eu devo ao mapeamento. Fato, fato, fato.


Já teve teatro esse ano e eu fui, mas eu nem lembro por quê. Será que já nessa época eu conhecia a Teddy-Morgana-Raquel-Bianca? Será que foi por isso?
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

"-Tô na faculdade.

-Ai, que legal!!! Tá fazendo que curso?

-Letras.

-LETRAS??? E depois cê vai fazer o quê?

-Como assim?

-Quem faz Letras depois trabalha com o quê?

Vou tentar responder de uma vez por todas essa pergunta irritante.

O curso de Letras é um curso de formação em línguas, literatura e comunicação. O profissional de letras pode trabalhar como professor, pesquisador, crítico literário, tradutor, intérprete, revisor de texto, roteirista, secretário e acessor cultural, linguista e escritor. Ele pode atuar no mercado nas áreas de Línguas, Literatura, Mercado Editorial, Comunicação Impressa e Virtual e Publicidade entre outras.

Falei?"

(daqui)

*Pisca para Morg*

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Assassina Inofensiva

Você sobe as escadas daquele seu jeito, e sua saia balança mas eu estou de short, mas os garotos não ligam para isso, Teddy, sério. As pessoas ficam lá, te dizendo que só falta um par de orelhinhas, e eu realmente não sei o que você realmente acha disso. Minhas opiniões sobre você são tantas e tão contraditórias que às vezes eu acho que eu entendo o que você quer dizer com "instável".

Eu te amo tanto e, sei lá... quando tu fica de mal comigo me dá um vazio. Mesmo que a gente esteja prestando mais atenção na aula ultimamente, eu senti sua falta naquelas três aulas em que você estava dormindo. Senti a falta de fazer meus comentários sobre a aula, de ver você revirando seus olhos brilhantes, de ver seus desenhos. Até mesmo da sua cara de sono-raiva-tédio, que quase me dá calafrios só de pensar.

E aquele seu jeito de não querer me obrigar a ler as coisas que você escreve, mas você não sabe que eu preciso ser obrigado? Autonomia mandou beijos pra mim e foi embora. Adoro você perguntando umas três vezes o que eu achei da Everyday Combat e, é verdade, o tanto que eu gosto da fic dá pra comentar três vezes.

E eu te vejo lá, tão debruçada na barra de metal que é óbvio que você quer estar lá no palco e fico com aquela música que eu não conheço tocando ao fundo e... sei lá, olhando pro Eládio e pensando em como ele faz o seu tipo. E fico pensando nas milhões de coisas que você deve ter pensado quando ele não te deu a palheta (, sua paranoica).

E... nem sei... quando você deita no meu colo eu gosto de fazer carinho. Os cabelos se enrolando nos meus dedos (e eu lembro de quando eles caem sobre meu caderno milhares de vezes)... Seus colares tilintando... Nossa, tantas coisas passam pela minha cabeça enquanto eu escrevo isso. Agora eu entendo como a Morg conseguiu fazer aquele post imenso, porque são muitas coisas mesmo.

Muitos detalhizinhos (a blusa listrada, a concentração enquanto desenha, quando você faz aquele golpe de luta estranho, a cor dos cabelos, como eu não consigo ver suas pupilas, sua cara de desconfiança quando fala com o Nicolas, a batida de cabeça, a casa, o jeito como você segura o celular, sua surdez iminente, os coelhos, o seu jeito quando você fala com a Morg, e só com a Morg, aqueles "nada" e um sorriso odioso, seu balançar de cabeça por causa dos beliscões, como você viaja em pensamentos, sua falta de foco, as interrupções, os "quem é que faz o agendão?" não ouvidos, o jeito como você morde o seu colar novo de guitarra, você girando na grama em frente a sala da turma ITA, você pondo a franja para trás da orelha, mesmo sabendo que ela não vai ficar lá nem por um segundo, suas bochechas sempre coradas, sua capacidade de falar qualquer coisa de um jeito fofo, inclusive "putinha", seu jeito tão adulto de brigar com seu primo, sua incapacidade de falar sem ser ouvida, as coisas caindo ao seu redor). Muitos mesmo. Acho que é isso. Eu queria que você soubesse que eu tenho essas memórias, que eu me importo com você, que eu te conheço por dentro...

Você também faz parte da banda de rock (vide post abaixo) e eu continuo apenas cantando meu bolero, mas a gente é amigo mesmo assim.

Vai entender a amizade. É daquelas coisas que não tem que entender...

Peace and Love

Você sente os dedos brancos dela e você tem tanta vontade de mordê-los. Não só porque você gosta de morder, mas porque eles parecem feitos de nuvens e nuvens são coisas que (você tem medo, mas) você sonha alcançar.

E ela grita tão antes e depois você ri e nada mais precisa ser dito. Ela gosta de sorvete de chocolate e você gosta do de nata com goiaba — mas seus dentes são feitos para morder carne e ela diz que dói.

Ela deita no seu colo mas você não a acarinha, porque você nem sabe que essa palavra existe. Ela ri tanto quando você a imita. Ela ri tanto, tanto quanto briga e é chata.

Ela sai correndo às vezes, e você não sabe de quem é o ritmo certo. Às vezes você tenta acelerar sua batida, mas não adianta. Um cantor de bolero simplesmente não consegue andar com uma banda de rock.

Desajustes, dissincronias... Amizade.


Universo louco


"Para a Borboleta

Acordei com muita saudade hoje. Saudade de tudo e de todos, mas principalmente de uma certa melhor amiga ligeiramente insana e estranha com a qual eu sempre me identifiquei.É, é você mesma. Borboleta as vezes, mas sempre psicodélica. Difere das borboletas comuns que voam alto, mas se parece com elas na beleza e na leveza. Sabe me acalmar apenas com a presença.É uma amizade idealizada por mim. Os outros nos olhavam e riam (sempre foi assim, nós somos assim, meio engraçadas).Saudade do seu humor ironico e inteligente (as melhores piadas sem sentido ,de regra). Saudade da sua crítica mordaz, espera aí, você ainda faz isso ¬¬ (certas coisas não mudam).Deve ser coisa de amigo sincero isso de sentir aperto no coração.Lembro de você ,sobretudo, quando vejo algum desenho bonito na parede, ou no vestido de alguém que tem o seu bom gosto. As vezes acho você perfeita, outras não, pois você deveria me procurar mais.Espero que você pense em mim como a amiga errada nas horas certas. Não se esqueça das nossas converas frenéticas e entusiasmadas sobre a metafísica e o vento que muda o curso da vida das pessoas, tampouco das viagens estáticas e dos planos.Seus sonhos ainda ilustram os meus, nas madrugadas em que não tenho pesadelos."
(daqui)

Ou é uma coincidência muito LOUCA, ou eu achei o blog da Vanessa.
Medo extremo das duas possibilidades.
(Postando do notebook novo, yay!)


 

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