terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Assassina Inofensiva

Você sobe as escadas daquele seu jeito, e sua saia balança mas eu estou de short, mas os garotos não ligam para isso, Teddy, sério. As pessoas ficam lá, te dizendo que só falta um par de orelhinhas, e eu realmente não sei o que você realmente acha disso. Minhas opiniões sobre você são tantas e tão contraditórias que às vezes eu acho que eu entendo o que você quer dizer com "instável".

Eu te amo tanto e, sei lá... quando tu fica de mal comigo me dá um vazio. Mesmo que a gente esteja prestando mais atenção na aula ultimamente, eu senti sua falta naquelas três aulas em que você estava dormindo. Senti a falta de fazer meus comentários sobre a aula, de ver você revirando seus olhos brilhantes, de ver seus desenhos. Até mesmo da sua cara de sono-raiva-tédio, que quase me dá calafrios só de pensar.

E aquele seu jeito de não querer me obrigar a ler as coisas que você escreve, mas você não sabe que eu preciso ser obrigado? Autonomia mandou beijos pra mim e foi embora. Adoro você perguntando umas três vezes o que eu achei da Everyday Combat e, é verdade, o tanto que eu gosto da fic dá pra comentar três vezes.

E eu te vejo lá, tão debruçada na barra de metal que é óbvio que você quer estar lá no palco e fico com aquela música que eu não conheço tocando ao fundo e... sei lá, olhando pro Eládio e pensando em como ele faz o seu tipo. E fico pensando nas milhões de coisas que você deve ter pensado quando ele não te deu a palheta (, sua paranoica).

E... nem sei... quando você deita no meu colo eu gosto de fazer carinho. Os cabelos se enrolando nos meus dedos (e eu lembro de quando eles caem sobre meu caderno milhares de vezes)... Seus colares tilintando... Nossa, tantas coisas passam pela minha cabeça enquanto eu escrevo isso. Agora eu entendo como a Morg conseguiu fazer aquele post imenso, porque são muitas coisas mesmo.

Muitos detalhizinhos (a blusa listrada, a concentração enquanto desenha, quando você faz aquele golpe de luta estranho, a cor dos cabelos, como eu não consigo ver suas pupilas, sua cara de desconfiança quando fala com o Nicolas, a batida de cabeça, a casa, o jeito como você segura o celular, sua surdez iminente, os coelhos, o seu jeito quando você fala com a Morg, e só com a Morg, aqueles "nada" e um sorriso odioso, seu balançar de cabeça por causa dos beliscões, como você viaja em pensamentos, sua falta de foco, as interrupções, os "quem é que faz o agendão?" não ouvidos, o jeito como você morde o seu colar novo de guitarra, você girando na grama em frente a sala da turma ITA, você pondo a franja para trás da orelha, mesmo sabendo que ela não vai ficar lá nem por um segundo, suas bochechas sempre coradas, sua capacidade de falar qualquer coisa de um jeito fofo, inclusive "putinha", seu jeito tão adulto de brigar com seu primo, sua incapacidade de falar sem ser ouvida, as coisas caindo ao seu redor). Muitos mesmo. Acho que é isso. Eu queria que você soubesse que eu tenho essas memórias, que eu me importo com você, que eu te conheço por dentro...

Você também faz parte da banda de rock (vide post abaixo) e eu continuo apenas cantando meu bolero, mas a gente é amigo mesmo assim.

Vai entender a amizade. É daquelas coisas que não tem que entender...

2 comentários:

Stefany Monteiro disse...

Eu... AH, minha nossa. Minha nossa.
Vocês gostam de me deixar... emotiva/envergonhada/ PORRA, EU TE AMO, CARAMBA.
Cord, eu... não sei o que dizer. Obrigada.
Você é o meu melhor amigo, e sabe disso. E sabe que eu te amo.
E... desculpa por ser reclamona ou por te cobrar coisas sem sentidos e por... sei lá.
Eu te amo. É o que eu consigo te dizer.

Tangerina disse...

Atoron o amor de vocês.

*faz coração com a mão*

vocês são tão bonitinhos juntos ♥

 

Blog Template by YummyLolly.com